História da Tatuagem

Não se pode precisar, seguramente, em que época se iniciou a prática da tatuagem, porém, acredita-se que povos bastante primitivos já utilizavam esta prática.

Alguns registros comprovam que no Antigo Egito já se praticava a arte da tatuagem, provavelmente para determinar castas sociais ou atividades profissionais.

O famoso “Homem do Gelo” encontrado nos Alpes alguns anos atrás, cuja idade os cientistas calculam em 3.500 anos, apresentava grandes partes do corpo tatuadas, o que comprova, em parte, a longa data em que esta arte já era apreciada pelos homens.

O registro mais recente do uso da tatuagem remonta ao final do século XVIII, quando o navegador inglês James Cook visitou o Pacífico Sul e verificou que, ali, os nativos costumavam inserir pigmentos na pele (provavelmente pigmentos vegetais) através de ossos afiados ou espinhas de peixe ou ainda dentes de tubarão.
Estes pigmentos formavam desenhos das mais variadas formas, cada um com um significado diverso. Representavam batalhas vencidas ou perdidas, nascimento de filhos, caçadas grandiosas e outros acontecimentos de grande significado para eles.
A Tatuagem
Os marinheiros, então, entusiasmados com esta arte tão inusitada, adquiriram tatuagens e trouxeram, assim, até o Ocidente o registro desta arte tão representativa e maravilhosa.

No Ocidente, a tatuagem passou a se espalhar pelos portos através dos seus freqüentadores, sejam estivadores, prostitutas, malandros, marinheiros, o que explica o fato da tatuagem, por um bom tempo, estar associada à marginalidade.

Felizmente, hoje, a tatuagem é apreciada pela grande arte que é, independente dos indivíduos que a portam, comprovando que como um ornamento a mais ou, até mesmo, simbolizando um fato ou acontecimento, está cada vez mais presente na vida moderna.